segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conferência Territorial de Cultura discute políticas públicas

(Foto: João Cordeiro)

A Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento foram os temas da Conferência Territorial de Cultura do Extremo Sul, realizada no Centro de Cultura de Porto Seguro, nos dias 22 e 23 de outubro. Uma média de 300 pessoas, entre autoridades políticas, artistas, profissionais da cultura e pessoas da comunidade participaram dos debates. Além do secretário estadual de Cultura, Márcio Meireles, da diretora da Fundação Cultural do Estado, Gisele Nussbaumer, secretário Municipal de Cultura, Mário Jorge. Assim como essa, outras conferências serão promovidas em 26 territórios de identidade cultural, da Bahia, a fim de elaborar, ao final, um plano de políticas públicas e diretrizes para ser apresentado nacionalmente.
Esse é um momento importante de diálogo entre o governo do estado com a população, levantado propostas e conhecendo a veia e potencialidade cultural de cada região.
O secretário de Cultura, Márcio Meireles conta que nesses encontros têm revisto projetos já implementados, bem como iniciado a construção de sistematização da cultura, pois ela é local, trazendo em si tradições e história, entretanto, a política pública para lidar com isso é única.
Meireles contou em entrevista coletiva que o governo de Jacques Wagner está descentralizando a política voltada ao desenvolvimento da cultura, apesar de apertado orçamento, quase todo advindo do Fundo de Cultura. “Mesmo assim, foram abertos 44 editais para apresentação de projetos, foram os espontâneos nos apresentados ao longo do ano”, explica, citando que 1.700 projetos foram apresentados.
Outro assunto discutido na coletiva foi sobre a municipalização de centros de cultura no estado. Citou que essa conversa já foi iniciada em Porto Seguro, por meio do secretário de Cultura, Mário Jorge. “Percebemos que há municípios com bastante fôlego para a gestão dos centros, mas são poucos, o que dificulta alinhar a municipalização dos centros em toda a Bahia”, cita o secretário estadual.
Para finalizar, Meireles aponta que a Cultura, hoje, é entendida como direito do cidadão e deve ser tratada como tal. Também salientou que precisamos institucionalizar o trabalho cultura, a fim de profissionalizar e promover o desenvolvimento por meio da economia da cultura. Para isso, o governo Wagner tem incentivado o associativo e abertura de cooperativas.
O secretário municipal de Cultura, Mário Jorge, que acompanhou todo o evento, diz que Porto seguro está respondendo aos anseios do governo estadual com a criação de Conselhos Municipais, implantação do sistema municipal de cultura e incentivo às manifestações culturais, tanto na música, quanto nas expressões indígenas e da cultura negra.

Fonte: Assessoria de comunicação da Prefeitura de Porto Seguro


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